04/07/2023 - Atualizado há 316 dias.
A Operação não tem data para terminar e reúne diversas unidades do interior do Estado, além da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Rurais (DERCR).
Da Redação.
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) deflagrou, neste mês de junho, mais uma fase da Operação “Aroma”, cujo objetivo é combater crimes patrimoniais cometidos em regiões rurais do norte do Estado. No dia 14 de junho, diligências da Delegacia de Polícia (DP) de Fundão, com o apoio da Coordenadoria Recursos Especiais (Core), resultaram na prisão do principal alvo da operação, no norte do Estado: um homem de 24 anos, que responde a dez inquéritos policiais, referentes a crimes cometidos na região de Mutrapeba, zona rural de Fundão.
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A Operação “Aroma”, que faz referência ao aroma do café, não tem data para terminar e reúne diversas unidades do interior do Estado, além da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Rurais (DERCR). A primeira etapa teve início em 2021, em Aracruz, após uma onda de furtos e roubos registrados na região do Rio Francês, no distrito de Jacupemba, no município.
Um grupo de oito assaltantes invadiu, no dia 22 de abril, uma propriedade rural para roubar produtos provenientes das colheitas, maquinários agrícolas e bens pessoais. No momento do crime, os suspeitos fizeram os donos e funcionários da fazenda de reféns. Ao todo, dez pessoas foram mantidas em um único cômodo da propriedade, sob a mira de armas de fogo.
O titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Aracruz, delegado Leandro Sperandio, informou que os criminosos, além de manterem os reféns, os obrigaram, sob ameaças, a carregar as sacas de café roubadas até o caminhão usado pelos assaltantes. No dia do crime, foram roubadas 57 sacas de café, maquinários agrícolas e uma motocicleta. Os bandidos ainda tentaram roubar um carro e um caminhão, mas não foi possível.
O delegado revelou que o crime foi premeditado. “Tio e sobrinho estavam trabalhando em conjunto no projeto do assalto e contrataram um grupo, do município de Linhares, para auxiliar com o armamento utilizado e um outro grupo, da região de São Pedro, em Vitória, para cuidar da logística e venda dos produtos roubados”, detalhou Sperandio.
Segundo as investigações, na véspera do assalto, os criminosos planejaram revender as sacas de café que seriam roubadas. Os assaltantes chegaram a fechar uma venda com uma revendedora do produto. Até o momento, cinco envolvidos foram identificados. Um deles foi preso no dia 16 de junho deste ano e assumiu o crime. O outro está em liberdade provisória. Três dos identificados continuam foragidos. Na casa de um dos foragidos, localizada em São Pedro, na Capital, foi encontrada uma arma de fogo.
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R4/Com informações da Assessoria de Imprensa da PCES.
